sábado, 19 de dezembro de 2015

Silêncio ensurdecedor

Não me ouves chamar o teu nome?
No meio de tudo aquilo que está neste momento à minha volta, nada está à minha volta. Mais ponta solta, menos ponta solta... Que adianta? Estás tão longe. Gostava que soubesses que o tempo ensina um monte de coisas sobre a vida. Ensina e não deixa que voltemos a repetir para fazer o que está certo, pelo menos uma vez. E agora? Posso continuar a chamar por ti? Será que voltas?
Eu já sei que não. Não gosto do arrependimento. Ele insiste em perseguir-me. Leva-o contigo e deixa-o num lugar qualquer bem longe de nós! As mãos ainda transpiram e o coração ainda bate desalmadamente... Será que ainda aguento? Até quando vou estar disposta a trocar o mundo por ti? Eu estou, vou sempre estar. Mas não aguento mais (continuar a gritar sem encontrar os teus olhos)...

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