quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Muralhas derrubadas
O que vai acontecer é que vou selar mais um pouquinho de mim. Já não é a primeira vez que preciso de me isolar por dentro. Sempre fui perita em mostrar as coisas certas nos momentos errados. E que mal tem? Todo. Há uma coisa que se guarda bem dentro de nós que só se salienta nos momentos em que já não aguentamos mais. Essa coisa que se traduz em tanta outra coisa são as palavras que ficaram por dizer. Aplicar as mesmas palavras em momentos diferentes da nossa vida terão efeitos diferentes de cada vez que o fizermos. Talvez agora já não importe para o mundo. Mas importa para um mundo que é meu. E a memória é uma arma contra nós mesmos. É ela que faz a minha consciência trabalhar. Mesmo que derrubemos as muralhas, vamos sempre saber que, um dia, elas estiveram ali.
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