sábado, 23 de maio de 2015

Uma mão cheia de nada

Quase me perdi na dor que por aqui anda. Não sei que dia é hoje e só sei as horas por curiosidade dos meus olhos que basta pensar que eles já estão a fazer. Procuro por mil e uma coisa, e dessas mil e uma, não encontro nem uma. Ando chateada com a mentalidade das pessoas, e, posso afirmar com quase toda a certeza do mundo, que não é o meu ego que está a falar alto. Sinto que não sei dar-me com as pessoas. Que sou insuficiente. A minha tristeza consome-me ao ponto de me deixar a tremer com os nervos à flor desta pele branca que se confunde com nada. Passo bem por nada. Não entendo. As pessoas não querem sequer tentar entender. Agarro-me a todas as rezinhas, a todos os pensamentos positivos que ainda se tentam fazer notar no meu pensamento. Agarro, e quando volto a abrir a mão... Já se foram. Não seguro nada e sinto que já nada me segura. Insanidade, não te quero conhecer na palma da minha mão. 

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