quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

rabiscos (d)a meia noite

É estranho ter de refletir num momento como este. Faz algum tempo que não penso sobre o que sou, nem sobre o que sinto, porque sei que magoa menos assim. Tenho fugido a cada conta que tenho para acertar comigo mesma. Porque é uma dor para além daquela que é fisicamente ou psicologicamente aceitável. Eu sei que, mais tarde ou mais cedo, vou ter de me encarar. E sofrer tudo de uma vez para não voltar a doer. A lei da vida faz questão que nos cruzemos com o que nos magoa para que possamos crescer.... Crescer, chamam-lhe isso. Querendo ou não, não posso nem vou fugir. Nunca virei as costas aos problemas e não vai ser agora que vou desistir de mim. Porque sou mesmo assim, em momentos a pessoa mais determinada, noutros a mais insegura! Mas gosto de viver nesse desequilíbrio, foi assim que a vida me ensinou a viver, em constante luta por um equilíbrio! E vou continuar a batalhar pela harmonia entre o meu corpo, a minha alma e a minha mente. Porque viver é isso mesmo, largar o que nos desequilibra e guardar aquilo que nos dá paz para equilibrar, alimentar a mente com o que vale a pena para deixar a alma viver! E só assim descobrimos o gosto do equilíbrio, o valor da dor que nos ensinou e a vontade de nunca desistir por algo que não vale a pena. Porque a única coisa que realmente vale a pena é aquilo que somos e ninguém consegue valorizar isso melhor do que nós mesmos. Antes de desejar um bom ano, ou um bom dia, pensemos primeiro num eu bom o suficiente para encarar aquilo que não passa de uma marca no tempo....

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